Ela é mãe de um jovem de 18 anos que foi assassinado pelo mesmo grupo de PMs do 7º Batalhão (São Gonçalo) que matou a juíza. Pra eles, a dor não está dizendo nada. Matou, acabou. Mas a gente que é mãe mesmo, a gente quer correr atrás, principalmente eu, que criei meus filhos sozinha.
Ana Clara, filha da juíza, tinha 12 anos quando a mãe foi assassinada na porta de casa. Ela e os irmãos ouviram os tiros. Mike, o irmão mais velho, foi o primeiro a encontrar Patrícia, mas ela já estava morta. Dez anos depois, a família, que teve toda a rotina alterada após o crime, ainda adota precauções.
Ana Clara, de 22 anos, diz que resolveu seguir carreira por influência da mãe, assassinada há 10 anos. O irmão Mike também está fazendo concurso para juiz.
Ela foi morta por PMs do 7º Batalhão por julgar autos de resistência forjados pelos policiais em 2011. No primeiro semestre daquele ano, 13 pessoas foram mortas por policiais. No mesmo período de 2021, houve 120 mortos por agentes de segurança na mesma área.
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