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Bolsonaro tende a ser enquadrado em crime de responsabilidade pela CPI, diz Renan - Diário do Grande ABC

'Militares precisam deixar de lado as loucuras do presidente', diz Renan - Diário do Grande ABC

Barroso foi vítima de 'surto autoritário' e 'desespero' de Bolsonaro, diz Renan - Diário do Grande ABC

O relator da CPI da covid, Renan Calheiros (MDB-AL), se solidarizou com o ministro Luís Roberto Barroso, chamado de "imbecil" nesta sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro. Em publicação no twitter, Renan disse: "minha solidariedade aos democratas, em particular ao ministro Luís Roberto Barroso, vítima do surto autoritário e desespero de Bolsonaro. A agressividade cresce conforme a CPI avança na apuração na corrupção das vacinas". Pela manhã, na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro chamou Barroso, que é contrário ao voto impresso, de "imbecil". "Lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Um cara desse tinha que estar em casa", disse o presidente a um grupo de apoiadores.

Barros teve sua honra sequestrada por Bolsonaro, diz Renan Calheiros - Diário do Grande ABC

Menção a Barros repercute na cúpula da CPI; 'grande pergunta do dia', diz Renan - Diário do Grande ABC

A revelação do deputado Luis Miranda (DEM-DF) de que o presidente Jair Bolsonaro teria citado o nome do deputado e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), ao ouvir as supostas irregularidades na compra da Covaxin repercutiu imediatamente entre a cúpula da CPI da Covid. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), ressaltou que Barros foi o autor de uma emenda à Medida Provisória 1026/2021 para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acelerar a análise de vacinas já autorizadas na Índia - o que beneficiou a Covaxin. "Queria dizer que vossa excelência (Simone Tebet) fez a grande pergunta do dia. Queria congratula-la por conseguir a resposta que todos queríamos. O nome citado por Miranda é o mesmo que apresentou na Câmara que autorizou a aquisição da Covaxin", disse Renan. O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que, a partir da citação ao nome de Barros, o "roteiro está pronto". "É um grande momento da CPI. Estamos diante do maior escândalo de corrupção da história da República", disse Randolfe, destacando que a MP na qual Barros propôs a emenda é a mesma em que o governo Bolsonaro recuou e não inseriu na versão final da minuta o dispositivo que garantiria a compra de imunizantes como da Pfizer.

Morte de Bruno Covas entristece São Paulo e o Brasil, diz Renan Calheiros - Diário do Grande ABC

Bolsonaro faz maratona de eventos em Alagoas com adversários de Renan - Diário do Grande ABC

Bolsonaro liga para Renan Filho em busca de aproximação com Renan Calheiros - Diário do Grande ABC