Foi por meio desta campanha que o museólogo Kássio Alexandre Paiva Rosa, 31, teve contato com o universo das histórias antigas. Foi uma resposta à sua curiosidade de entender como eram consumidas a cultura e a arte em outros tempos. "Hoje, pode parecer meio cult, um consumo não hegemônico, mas esse tipo de literatura era o Netflix da época, era o consumo das massas", diz.
Na Wish, Marina prioriza na curadoria obras que se conectem com o mundo atual. E acredita que, apesar da distância do tempo, a conexão com as histórias pode ser a mesma. "A filosofia por trás de vários livros é parecida com o que a gente vive hoje, e conseguimos nos conectar com os personagens da mesma maneira. Isso demonstra que todos nós somos muito parecidos, mesmo tanto tempo atrás", afirma. "O objetivo é que seja uma redescoberta do passado e uma aventura para os leitores."