Advogados que representam o banco central venezuelano dizem que a venda do ouro financiaria a resposta à pandemia de coronavírus no país e fortaleceria um sistema de saúde afetado por mais de seis anos de crise econômica. O Banco da Inglaterra, cujos cofres guardam o ouro, se recusou a liberar a quantia, no entanto, após o governo britânico se juntar, em 2019, a dezenas de outros países que manifestaram apoio a Guaidó, fundamentados na tese de que a vitória de Maduro nas eleições presidenciais do ano anterior teria sido fraudada. "O governo do Reino Unido é claro sobre o reconhecimento de Juan Guaidó pelo governo de Sua Majestade desde fevereiro de 2019 como o único presidente legítimo da Venezuela", disse o gabinete de Relações Exteriores britânico em nota, após solicitação da Suprema Corte para esclarecer seu posicionamento no caso.